
A obra foi iniciada há cerca de dois anos pela Prefeitura de Pindaré-Mirim e chegou a ser dada como concluída, mas a estrutura não resistiu à primeira enchente no ano passado. A construção foi iniciada pela gestão passada com recursos da Vale, que repassou R$ 1,7 milhões de reais do município. Reparos foram feitos no local, entretanto a força da correnteza derrubou tudo o que estava pronto. Entre os escombros os peixes ficam presos e acabam morrendo.
Os moradores das comunidades afetadas reclamam da falta de assistência do poder público e pedem a solução da situação. “É necessário que as comunidades entrem em acordo porque a nossa reivindicação não é contra a barragem, pois o lago vai servir para nós, mas nós não estamos a favor de ter nosso acesso interrompido. O nosso rio aqui em baixo não tem nenhum tráfego, aqui fechou e a água não está tendo escoamento de maneira correta. O certo é ser aberto um canal, esse aqui foi aberto para que fosse feita essa passagem mas esse canal não comporta a passagem de uma canoa”, disse Antônio Sousa, pescador.
Em uma reunião realizada nesta segunda-feira (2), os secretários de Meio Ambiente e Obras de Pindaré e representantes das comunidades Morada Nova e Colônia Pimentel, ficou definido que será construída uma segunda barragem um pouco abaixo da Colônia Pimentel para evitar que o rio fique seco entre o povoado e a primeira barragem.